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sábado, 9 de fevereiro de 2013

CHAMAM-ME DE COVARDE

Porque não aceito tomar droga
Saio, vou embora, prefiro ficar de fora,
Dizem até que estou fora de moda.
Sou sincero, amigo, não gosto de fazer maldade,
Prefiro a amizade.
Não mato, preservo, não destruo, concluo.
Não provoco a sede, a fome, sou um verdadeiro homem,
Não aquele que sempre some.
Não provoco a guerra, a miséria,
Não contribuo com as feras.
Não faço justiça com as próprias mãos.
Sou pacífico, piedoso, não firo um cristão.
Não roubo, não quero nada de ninguém,
Só o que me convém.
Se faço favor, não olho a quem,
Não sou carrasco, não dou pontapés e sopapos,
Sou pacato, até civilizado.
Respeito, não julgo, não crítico, não imponho,
Apenas suponho.
Sou romântico, gosto do pôr-do-sol, da lua, das estrelas,
Para muitos um montão de besteiras.
Ajudo, sou contra maus tratos,
Não consigo ser falso, não dou o meu espaço.
Não aceito o castigo, a violência, a sentença,
Que condena e mata dia-a-dia tanta inocência.
Não discuto futebol, política, religião,
Respeitem a minha condição.
Não vou jamais ser contra a minha consciência,
A minha decência, a minha principal motivação.
Não aceito tanta agressividade,
Não contribuo com hostilidades, calamidades, Perversidades, promiscuidades,
Com tudo aquilo que, de alguma forma,
Fere e prejudica a humanidade.

Donizete Alves

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