Pois, entre tantos prego a paz, o amor.
Continuo admirando o ninho e também o condor,
Sendo solidário como alguém que nunca falhou.
Continuo entre os espinhos preferindo a flor,
Rejeitando o ódio e o combatendo com amor.
Continuo agasalhando os fracos, os necessitados,
Com a minha força, o meu apoio, o meu calor.
Continuo um colorido imenso num quadro incolor,
Um peregrino-pacífico corrigindo a dor.
Continuo a estrada que guia o cego,
A mão que acolhe o aleijado,
A água que sacia a seca,
O mel que vem das abelhas
E o remédio que sacia a dor.
Continuo a ilusão que deixa despedida,
A lembrança que me reflete a vida,
A passagem de um lirismo de cor.
Continuo a vida imortal de um sonhador,
Que em seu sonho ilusório a humanidade transformou.
Donizete Alves
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