Com tudo aquilo que nos faz mal.
Com o enfermo, o carente,
Com o que me deixa também doente.
Com a insegurança, o medo, o horror, a falta de amor.
Com quem mata, corrói, só destrói.
Com a ignorância, a brutalidade,
Com quem prejudica a humanidade.
Com a faca que fura, a bala que mata, com quem maltrata.
Com a imprudência, o excesso de velocidade,
Com quem atropela a vontade.
Com a dor, a fraqueza, o sofrimento,
Com quem não usa o bom senso.
Com a falta de espírito,
Com o materialismo, o comodismo, o egoísmo.
Com o desperdício, as sobras, com o que se joga fora.
Com o índio, o latifundiário, o fazendeiro,
Com quem não tem respeito,
Com a desapropriação, o cristão, o meu irmão.
Com o verde, a fauna, a flora, a poluição.
Com a intoxicação, a desertificação, a destruição,
Com a falta de conscientização.
Com o patrão, o empresário, o empregado,
Com quem não tem nenhum preparo e perde espaço.
Com o faminto, o sem teto, o descamisado, o favelado,
Com quem pede um bocado.
Com o desprotegido, o demente, o viciado,
Com quem se torna escravo.
Com quem comete sentença, nega presença,
Permanece na violência,
Com toda e qualquer dependência.
Com a seca, a falta d’água, as queimadas, as falhas.
Com a guerra, a falta de paz,
Com o que o homem destrói cada vez mais.
Donizete Alves
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