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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Livro traz confissões de Jackie

As transcrições estão incluídas no livro “Jacqueline Kennedy: Conversas históricas sobre a vida com John F. Kennedy”
Publicado originalmente no jornal Cruzeiro do Sul
Jacqueline Kennedy não gostava do general Charles de Gaulle, a quem considerava “desagradável”, nem dos franceses, por achá-los pessoas egoístas, segundo suas confissões gravadas em 1964 e que foram reveladas num programa exibido na TV americana na noite da última terça-feira.
“De Gaulle era meu herói quando me casei com Jack”, declarou Jacqueline Kennedy ao historiador Arthur Schlesinger. “Mas, na verdade, ele era muito desagradável”, acrescentou, ao recordar a viagem que fez à França em maio de 1961 com John F. Kennedy, que havia assumido a presidência quatro meses antes.
Jacqueline Kennedy, que falava muito bem o francês por ter estudado um ano na Sorbonne quando tinha 20 anos, também não tinha um bom conceito dos franceses em geral. “Detesto os franceses (…) Eles não são gentis, só pensam em si mesmos”, declarou. Os trechos de sua entrevista, mantida em segredo durante 47 anos, foram divulgados pelo canal ABC. Schlesinger gravou mais de oito horas de conversas com Jackie Kennedy quatro meses depois do assassinato de seu marido, em novembro de 1963, em Dallas. Ela tinha então 34 anos.

Mas De Gaulle não era a única personalidade política que foi alvo de suas críticas escancaradas. Jackie Kennedy disse ainda que Indira Ghandi, então futura primeira-ministra da Índia, era uma mulher “amarga, arrivista e horrível”, e também não escondeu suas dúvidas sobre Marthin Luther King. Ela teria dito a seu marido que considerava o líder dos direitos civis negros uma pessoa “falsa”.

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