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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Conheça os hábitos que espantam o estresse

Monte um cardápio cheio de opções para você relaxar

POR MINHA VIDA

A combinação entre a correria do dia-a-dia, preocupações, muitas horas extras no trabalho e pouco tempo de descanso basta para incorporar à sua rotina uma companhia mais do que indesejada: o estresse. O ponto de partida para evitar o cansaço e o desânimo é uma dieta equilibrada com carboidratos, proteínas, frutas, hortaliças, leguminosas, minerais e fibras, explica a nutricionista Juliet Marzalek, especialista em nutrição clínica. 

Um dos efeitos bastante conhecidos do estresse é a famigerada compulsão alimentar, que também pode desencadear outras doenças, como a obesidade e hipertensão. É importante privilegiar um cardápio que contenha uma variedade de alimentos, pois é a associação correta entre eles que vai fornecer nutrientes na quantidade necessária para nosso corpo, ensina Juliet.
  

Saiba quais são os principais ingredientes para mandar o extremo cansaço embora:

mulher comendo salada - Foto Getty Images

Coma certo

Uma alimentação adequada fará seu intestino funcionar regularmente. Esse órgão ajuda na produção de serotonina, o poderoso hormônio responsável por controlar o humor e a peça chave para varrer a fadiga da sua vida.

homem dormindo - Foto Getty Images

Bons sonhos 

Uma noite bem dormida também é pré-requisito para a dieta contra o cansaço. Durante o sono, o nosso corpo produz melatonina, um hormônio antioxidante, que vai remover os radicias livres do organismo e proporcionar uma sensação de bem-estar e relaxamento, explica Juliet. Para relaxar; fique longe de estimulantes, como o café, chocolate e álcool, que inibem a produção do hormônio.

mulher com uma garrafinha de água - Foto Getty Images

Hidrate-se

A nutricionista Juliet Marzalek recomenda muita água para evitar a cefaléia, um tipo bem agudo de dor-de-cabeça. A quantidade suficiente varia entre um litro e meio e dois litros. Somente a água consegue hidratar o organismo 100%, alerta a especialista em nutrição clínica.

casal comendo banana - Foto Getty Images

Serototina para dar e vender

Alimentos que estimulam a produção de serotonina são mais do que bem-vindos na sua dieta. Banana e abacaxi são ótimas fontes. Fuja dos alimentos com alto índice glicêmico (como o mel, pães brancos, farinhas refinadas, refrigerantes, açúcar e doces), pois darão um pique passageiro ao organismo, fazendo você sentir fome novamente rapidinho. Além disso, eles engordam e muito. 

copo de leite e fatias de pão integral - Foto Getty Images

Felicidade é o que interessa

Outra fonte de bem-estar é o triptofano, um aminoácido precursor da serototina e presente nas vitaminas do complexo B, principalmente, na vitamina B6. Você pode encontrar triptofano no lombo e presunto suíno (fique atento para os cortes magros); nos pães e cerais integrais; leite e iogurte desnatados; queijos (prefira os sem cordura); feijão, lentilha, soja, grão de bico, abacate, gérmen de trigo e levedo de cerveja. Neste último caso, não vale ingerir a bebida alcoólica, pois o álcool impede a absorção das vitaminas do complexo B, alerta Juliet Marzalek. Só evite ingerir combinar a ingestão de alimentos ricos em cálcio com outros ricos em vitaminas do complexo B. O mineral dificulta a absorção dessas vitaminas, explica a nutri.

mulher bebendo suco de laranja - Foto Getty Images

Capriche na vitamina C

Alimentos ricos em vitamina C, como a acerola, mamão,  goiaba, kiwi, pimentão, brocólis, salsinha, couve-flor e repolho, são cheios de ácido ascórbico, responsável por melhorar a aborção das vitaminas do complexo B e do ferro, mineral presente nas carnes vermelhas e que participa do transporte do oxigênio nas células, combatendo a indisposição.

A ingestão diária recomendada de vitamina C é de 75 mg para mulheres e de 90 mg para os homens, o que equivale a 3 e 4 frutas, respectivamente. Se você for fumante, acrescente mais 30 mg a quantidade necessária. Evite megadosagen e ingira os alimentos ou o suco da fruta logo depois de cortados ou preparados para o oxigênio do ar não oxidar a vitamina C, recomenda a nutricionista Juliet Marzalek. E atenção: só tome suplementos de vitaminas e minerais caso haja prescrição médica. Do contrário, eles podem prejudicar sua saúde, em vez de deixá-lo tinindo.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Entrevista - Mário Quintana

Por que tanto carinho por estes dois livros?

Porque escrevi para crianças. O Pé de Pilão ele é uma festa de rimas, veja: Olha a Gabriela com cara de panela; (mostra outro livro) esse é o Batalhão das Letras; nele brinco com as palavras, mostro a influência dos nossos “irmanitos argentinos”, quando chamam o W de Double vê. Veja aqui na introdução: aqui vão todas as letras desde o A até o Z pra você fazer com elas o que esperam de você; com o X se escreve xícara, com o X se escreve xixi, não faça xixi na xícara! O que irão pensar de ti. (Risos)

A  criança – indaguei – tem um lugarzinho especial no seu coração, não?!

Ah, sim. Sempre terá, pois é um amor bem correspondido; um dos momentos gratificantes da minha vida, aconteceu quando eu estava no Ponto do Café, uma guriazinha atravessou a rua só para falar comigo. Eu perguntei: queres um sorvete? Ela me respondeu: “Não, vim até aqui só para te dar um oizinho”. Senti-me premiado. Elas são absolutamente sinceras. Essa sinceridade deixa de existir quando entra na idade da diplomacia; a idade adulta; isto acontece em virtude de o adulto dirigir sua educação. Os professores e os pais, em vez de adultificá-las, as adulteram.

O senhor tem confessado que sua vida está nos seus poemas até mesmo as vírgulas. Os livros infantis, também são frutos da sua vivência na infância?

Minha vida foi por detrás de uma vidraça, fui muito doente. Mas isto não impediu que eu tivesse brincadeiras. Sou de sete meses, também não quer dizer nada. Não gostava de dizer isso, achava que não estava pronto. (Risos). Depois descobri grandes nomes nascidos de sete meses. Isaac Newton foi um deles, aí  mudei de idéia.

Essa diplomacia desacreditada do adulto faz com que o amor natural do homem fique menos correspondido nos dias de hoje?

Claro! Mesmo assim, acredito que sempre haverá lugar para o amor. Violência sempre houve. Relativamente há menos violência do que antes. No meu tempo de rapaz, aqui em Porto Alegre, a questão social era caso de polícia. As praças eram marcadas pelas patas dos cavalos. Pelo menos, agora, existem espaços para o pessoal fazer comícios nos degraus da Assembléia. De maneira que a liberdade é maior. Apesar de tudo, o mundo está melhorando. Afinal não podemos voltar à era das cavernas.

Deixemos a violência de lado e falemos da preguiça, essa coisa gostosa, bastante reconhecida nos seus versos como fonte de produção: “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda...” No seu caso, a preguiça funciona como método de trabalho?

Mas é claro! No momento que estou curtindo a preguiça é que a poesia vem. Não resta dúvida, a cabeça está funcionando. E preciso desta ociosidade e silêncio para a inspiração chegar. O que prejudica minha preguiça prejudica o meu trabalho.

Tem algum livro novo a caminho?

Acabei de entregar ao editor um novo livro de poema. Alertei ao editor que não gosto de publicar coisas póstumas.

Que brincadeira é essa? O senhor mesmo disse que quem compra bilhete da loteria compra esperança.

Tenho esperanças e muitas. Faço projetos a longo prazo. Faço assinaturas de bilhetes, jogo na loto, no bicho. (Risos). Desafio qualquer delegado do mundo que tenha encontrado um bilhete de loteria no bolso de um suicida, um bilhete que esteja para correr no dia seguinte. Ele espera, ao menos para comprar um revólver de ouro. Num tom de brincadeira, ele aponta para uma de suas secretárias (Mara) e diz: “Essa moça, eu ganhei na loteria”.

Mas como? – disse eu – aqui no Sul se ganha moça bonita na loteria?

Ele ri e diz? “já lhe explico: Sabe como? Ela trabalhava numa casa lotérica, onde sempre compro meus bilhetes. Um belo dia a convidei para trabalhar comigo. Ela aceitou, A outra (Sandra) foi diferente, ela apareceu por aqui, num dia de ventania. Aos treze anos tivemos uma conversa que me deixou admirado pelas suas perguntas. Depois veio trabalhar comigo”.

O príncipe encantado vacilaria em escolher uma delas, não acha?

Sim! Concordo com você. Eu não saberia indicar uma delas, para o príncipe.

Mesmo lembrando do conselho do livreiro, não resisti e perguntei-lhe: - Por falar em mulheres, o senhor teve grandes amores?

Tive três, sérios... (pensativo como quem viaja pelo tempo passado, diz). Fui quase noivo.

Desses nenhum balançou seu coração a ponto de casar?

Não me deram tempo. (Risos)

O casamento pode ser uma saída para a solidão?

Prefiro a solidão, propriamente dita. Mas o que dá na cabeça do homem fazer, pode dar bem, embora seja errado.

São 83 anos de experiências, mesmo assim o senhor parece não gostar de aconselhar as pessoas.

Como dar conselhos se eu não tenho competência para julgar se as pessoas estão no caminho errado? Não dou conselhos e tampouco gosto de ser aconselhado.

Surge o convite para um cafezinho. Ele comenta ser um inveterado tomador de café:

“Tomo café aos borbotões.”

 Mas como, tchê! – brinco com ele – gaúcho que é gaúcho toma é chimarrão.

Sou gaúcho – retrucou ele – mas não sou fanático. (Risos).

Também não dançaste o fandango?

“... Churrasco e um bom chimarrão (sátira ele cantando essa canção da terra), fandango, trago e Mulher. É disso que o velho gosta é isso que o velho quer...”

Ele é o próprio retrato do gaúcho fanático. Ainda noutro dia – comentei – na fronteira de Uruguaiana com Passo de Los Libres (Argentina), um desses típicos gaúchos dizia ser o gaúcho mais macho dos brasileiros. E disse mais ainda, mostrando uma unha encravada: “A dor que estou sentindo agora (gozando os demais presentes), brasileiro nenhum suporta chorando...”

Veja só, disse Mário, esse sim, é índio velho...

As pessoas encaram assim. Isto me lembra um fato ocorrido comigo no Rio de Janeiro. Com dois dedos destroncados, fui mostrar a um massagista. Ele prontificou-se a colocá-los no lugar. Perguntei se não doía. A sua resposta foi esta: “Ué, mas o senhor não é gaúcho?”. Dei a ele a mesma resposta que lhe dei: Sou gaúcho mas não sou fanático. (Risos).

Qual dos brasileiros se parece mais com os gaúchos?

Acho os pernambucanos, pela maneira de falar cantando, pausadamente. Por ocasião de uma visita a Recife, uma jornalista me perguntou se eu conhecia outras regiões do Nordeste. Respondi que conhecia do Rio de Janeiro para baixo. Ela, surpresa, exclamou: “Ó xente! Então tu não conheces o Brasil.”

Uai! Então não conheces a terras das alterosas?

Infelizmente conheço pouco de Minas, estive em Belo Horizonte de passagem. Gostaria muito de saber mais dos mineiros. Carlos Drummond foi o nosso poeta mais completo. Há pouco tempo li alguns poemas de Adélia Prado. Gostei muito.

Não é querer ser bairrista, não, mas concordo com a jornalista pernambucana, desde que ela aceite a idéia de que o Brasil mais brasileiro começa lá pelas bandas de Minas Gerais para cima.

Concordo com você, porque aqui é uma salada de frutas, embora tenha belas frutas. (Risos).

Gostaria de saber mais de sua obra, mas como fazer perguntas neste sentido, se ele certa vez disse: “O idiota estilo bilu-bilu com que os adultos se dirigem às crianças, isso deve chateá-las enormemente, como a um poeta quando abordado com assuntos poéticos.” O desejo venceu e fui feliz. Veja pela descontração em suas respostas como a desta: já ouvi há tempos atrás, alagação sua de que a poesia era uma reflexão imaginária, acumulada no cérebro do homem. Essa idéia, parece ter passado por transformações, prova disto, são as constantes reflexões filosóficas em suas crônicas poéticas. Existe alguma preocupação no sentido desta mudança?

Não sei se me preocupa é sem querer. Naturalmente pode acontecer de brotar mensagens líricas ou filosóficas. Não tenho a preocupação de fazer tal coisa planejada.

Como é o seu estado de espírito, ao fazer um poema?

Disse certa vez, que minha loucura está dançando em cima do meu telhado, ou escondida de medo, embaixo de minha cama. Enquanto isso , estou sentado na minha cadeira, escrevendo, calmamente esse poema, sobre ela. Para mim, sabe o que é poesia? É uma loucura lúcida.

Nesse momento, a loucura sobrepõe a razão, e como o senhor já disse, fica sem compromisso com o mundo real?

É isso aí. É o louco que assume sua loucura, ele sabe que é louco!

Fico curioso para saber como são feitos esses poemas encomendados, com data marcada. É possível forjar um momento desta loucura?

Vou responder com um poema meu: um poema sempre me pareceu algo assim como um pássaro engaiolado... E que para apanhá-lo vivo, era preciso um cuidado infinito. Um poema não se pega a tiro. Nem a laço, nem a grito. Não, o grito é o que mais o espanta. Um poema, é preciso esperá-lo com paciência e silenciosamente como um gato. É preciso que lhe armemos ciladas: com rimas, que são alpistes; há poemas que só se deixam apanhar com isto. Outros que só ficam presos atrás das catorze grades de um soneto. É preciso esperá-lo com assonâncias e aliterações, para que ele cante. É preciso recebê-lo com ritmo, para que ele comece a dançar. E há os poemas livres, imprevisíveis. Para esses é preciso inventar, na hora, armadilhas imprevistas.

Qual desses momentos lhe marcou mais?

Embora, às vezes não seja lá grandes coisas, marca mais aquele primeiro poema que a gente faz. É o encontro com a poesia, esse encontro é emocionante!

E o poema, qual foi?

Não lembro mais. Mas posso lhe assegurar que provavelmente não prestava, por isso não guardei. Agora, o momento foi maravilhoso.

“Houve um assalto enquanto uma família assistia a novela”. As novelas tornaram-se mito, na vida das pessoas, hoje elas são uma maneira de fugir da realidade, ou melhor, enquanto as pessoas curtem com os problemas dos outros na tela, esquecem-se dos seus problemas. Esta frase é uma crítica às novelas...

Tenho pavor às novelas dramalhão por dramalhão, porque não os de Shakespeare? Afinal, aquelas histórias pertenciam a vários teatros, e Shakespeare nas suas companhias, dosava com poemas. Tomo todo o cuidado para não telefonar a uma dona-de-casa na hora da novela.

Sabendo ser ele um dos maiores fás da Bruna Lombardi, perguntei-lhe se, mesmo fazendo ela parte do elenco, ele não assistiria. Ao que ele respondeu:

“A Bruna é minha mascote. Mascote porque ela é portátil, cabe dentro do meu coração. (Risos). Ah! aqueles sus ojos de sulfato de cobre son mui amigos.”

A Bruna seria uma das poucas pessoas a conseguir burlar a sua maneira de esquivar aos comentários de poemas alheios? Ele dá uma risadinha e responde):

A poesia da Bruna é extraordinária. No seu livro O Perigo do Dragão, que é ótimo, tem um poema Uma mulher, onde revela a mulher nua, tal como é, sem enfeites.

O futuro literário dela está garantido?

Sim, tem muito futuro. Ela é uma grande poeta, não digo poetisa porque dá a impressão de senhora prendada. (Risos).

Uma pergunta como de pai para filho: como andam suas leituras?

Em dia. Leio bastante. Gosto muito de ler poemas. Quando descubro um bom poeta, fico tão feliz como se fosse eu o autor.

A safra poética tem sido boa?

Surgem alguns bons trabalhos.

E é possível produzir poetas?

Pra mim, escola de fazer poetas é como um navio a caminho do naufrágio sem sobreviventes. Antes isso acontecia, hoje a situação parece ter mudado. Cada um embarca individualmente em seu barquinho. A meu ver, o poeta não deve aderir a nenhuma escola poética, senão poderá estar se internando, voluntariamente, num asilo de incuráveis. E nem tão pouco filiar-se às academias de letras.

Oh Mário, tem gente aí, achando loucura sua recusar um cadeira na Academia Brasileira de Letras.

Loucura minha seria entrar lá. Os meus verdadeiros amigos não devem insistir na apresentação de meu nome. O não é definitivo.

Demonstrando-se chateado por ter relembrado este assunto, pede um cigarro. Para não deixar o bom humor do poeta cair, tento fazer um trocadilho. Isso aí, é um veneno, em doses homeopáticas.

É um veneno muito lento – concordou ele. Fumo desde a idade dos 14 anos. Fumar pra mim é um jeito de queimas as ilusões perdidas. Daí, esse ar entre aliviado e triste dos fumantes solitários.
Observa pra você ver que nenhum deles fuma sorrindo.

Qual o livro que o senhor está lendo?

Já passei da época de ler. Agora estou é relendo, como por exemplo Machado de Assis. Aos 15 anos devorei Dostoievski, entre outras coisas metafísicas. Naquela época queria decifrar o mistério da alma, o sentido da vida, a finalidade do mundo.

Algum motivo especial pelas obras de Machado de Assis?

Ele é um escritor que marcou sua época. Sua obra é universal. Tem gabarito e poder para competir com obras de qualquer tempo.

O senhor disse ler mais de um livro ao mesmo tempo, qual o outro?

Estou revendo os poemas de Guillaume Apollinaire, um poeta francês que gosto muito, parece comigo.

Mário, li um comentário seu, onde aparece uma citação de Lavoisier: “nada se perde, tudo muda de dono”. Coincidência ou não vocês dois já foram roubados. Aliás, Lavousier afirmou isto, referindo-se ao assalto que sofreu...

Levaram todo o meu dinheiro. Ele deve estar circulando de mãos em mãos. Afinal, como disse Lavoisier, tudo muda de dono. Não resta dúvida que ser assaltado é bastante constrangedor.

“Há noites em que não durmo de nervoso por tudo que deixei de cometer”. É muito comum ouvir as pessoas maduras, dizerem coisas parecidas com esse desabafo... 

Esse pensamento me vem à cabeça, quando penso naquele tempo em que eu poderia ter sido mais ousado, coisa que não fui. (Faz uma pausa, demonstrando reviver algo e, completa). A gente sempre deixa pra depois, e, aí, fica tarde demais.

Duas citações suas interessantes: “Rezar é uma falta de fé. Nosso Senhor bem sabe o que está fazendo”. “Imagine um São Francisco de Assis que fosse ateu... Não seria mais santo?” – Qual é a sua religião?

Pertenço à religião cristã.

Mas, uma das práticas desta religião, segundo a doutrina da Igreja, é a oração, senão corre-se o risco de não ganhar o céu.

É, mas não rezo. Não é muito mais interessante fazer o bem na Terra sem acreditar no Céu?

Alguma vez, já lhe passou pela cabeça mudar de religião? Buscar outras explicações?

Pra quê? Mudar de religião é mudar de dúvidas.

O senhor duvida da existência de Deus?

Vou lhe confessar uma coisa: só acredito na segunda pessoa da Santíssima Trindade – Jesus Cristo – porque há evidências históricas que ele viveu entre nós. Quanto ao Pai e ao Espírito Santo eu não sei... Quando o homem desaparecer, que será das coisas, que será de Deus? A sobrevivência humana é que assegura a existência do mundo. Veja bem, uma coisa só existe quando a gente tem consciência dela. Agora, acredito que ele (o homem) nunca vai desaparecer porque ele necessita de que o outro tenha consciência da existência dele. Já disse: Deus nos prometeu a vida eterna, mesmo porque, se não fôssemos nós, o que seria dela? Um Deus dos hipopótamos, das aranhas, das lagartixas?

Isto significa que na sua cabeça não existe lugar para preocupação com o fim do Mundo?

Existe toda uma preocupação em torno dos milênios. Com a chegada do ano 2000 surge a velha mania ou superstição do Mundo acabar. Antes do Ano Mil já se pensava nisto. Tanto que, para adiantar serviços, muitos se matam antes. Não sou nenhum Nostradamus, portando nunca se saberá coisa alguma deste fim. É como a transformação da cara da gente, que muda muitas vezes durante a vida. E assim vai...

A verdade é que os bichos quando imitam as pessoas, perdem toda dignidade. Isto é um sintoma de desilusão do homem?

Não é desilusão. É que os animais são mais naturais, mais sublimes. Ah, sem dúvida a mulher! (Dá boas gargalhadas, ao notar o espanto das mulheres presentes). Viu só, o espanto delas? Mas é mesmo, gurias! Elas judiam da gente. Fazem-nos sofres. Maltratam nosso coração de maneira especial. (Faz uma pausa e completa). Bom, já estou cansado. Vamos parar por aqui senão a gente acaba falando besteiras.

A convite dele fomos conhecer seus aposentos. Logo na entrada do quarto, nos são apresentado três pôsteres da parede da cabeceira de sua cama: Cecília Meireles, Bruna Lombardi e Greta Garbo. Interroguei, num tom de brincadeira: são os três amores sérios de sua vida? E ele sorrindo, responde: “Não, são meus amores platônicos.”

No final da entrevista perguntei-lhe qual a mensagem que mandaria para os mineiros. Ele disse: “Diga a eles que não acreditem em mensagem nenhuma, nem nas minhas. E que cada um decida seus próprios passos. Agora, se os caminhos deles forem tortos eu não tenho culpa. (Risos).


“Ninguém se liberta sozinho; libertamo-nos sempre juntos.”

Paulo Freire

  
“Ninguém é tão rico que não possa receber, como ninguém é tão pobre que não possa dar.”

Dom Helder Câmara


“Aos nos libertar dos nossos medos, nossa presença automaticamente liberta os outros.”
   
Nelson Mandela


“Tudo que um homem é exteriormente é apenas expressão e consumação de seu pensamento. Para agir com eficiência, ele terá de pensar claramente; Para agir com nobreza, tem de pensar de forma nobre.”

Channing


“É o pensamento habitual que molda nossa vida. Ele nos afeta muito mais que nossas relações sociais mais íntimas. Nossos confidentes não têm tanta influência em nossa formação quanto os pensamentos que acolhemos.”

J. W. Teal


“Quando Deus solta um grande pensador neste planeta, todas as coisas correm perigo. Não há uma só parte da ciência que amanhã não possa estar virada pelo avesso; nem qualquer reputação literária ou fama consagrada que não possam ser contestadas ou condenadas.”

Emerson


“Não chore pelas coisas terem terminado, sorria por elas terem existido.”

L. E. Boudakian


“Eu sou o lápis, quem escreve é Deus.”

Madre Teresa de Calcutá


"Há mais oportunidade, do que pessoas para enxergá-las."

Thomas Edison


"Amar a leitura é trocar horas de fastio por horas de inefável e deliciosa companhia.” 


John F. Kennedy

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

“O homem que se vinga quando vence não é digno de sua vitória.”

Voltaire


“Nosso cérebro é o melhor brinquedo que já foi criado. Nele se encontra todos os segredos, inclusive o da felicidade.”

Charles Chaplin


“Um dia você aprende que pode ir muito mais longe, depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor. E que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, Se não fosse o medo de tentar.”

Willian Shakespeare


“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossas carências. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de inanição.”

Mahatma Gandhi


“A melhor forma de prever o futuro é criá-lo.”

Peter Drucker


“A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se adiante.”

Seren kicekegaard


“O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre.”

W. Martins


“Uma visão sem ação é somente um sonho.
Uma ação sem visão é apenas um passatempo.
Uma visão com ação pode transformar o mundo.”

Joel Barker


“A persistência é o caminho do êxito.”

Charles Chaplin


“Eu sou do tamanho que vejo e não do tamanho de minha altura.”

Fernando Pessoa

Controle de velocidade no CANADÁ!

ESSA É ÓTIMA... VOCÊ VAI ENTENDER NA TERCEIRA FOTO…

Até onde nos ajuda o engenho e a arte!

Como é que isto funciona como controle de velocidade?

Isto sai mais barato que as câmeras, não?




Bastante eficaz, heim?- especialmente porque são mudados de locais todos os dias.

Não é maravilhoso?…

Sim, mas isto é no Canadá!

Em São Paulo não tem essa sofisticação. É usado buraco real mesmo, sem pirataria.

Show de Logística... RS 10.

Tudo se transporta… só depende do preço


Acompanhando as fotos, o texto diz que tais "adesivos" servem para fazer com que o motorista reduza a velocidade, achando se tratar de buracos na pista. E ainda: o método é muito mais eficaz do que os existentes, pois os buracos falsos podem ser mudados de local a todo momento.

De acordo com o autor, o "redutor de velocidade" só funciona porque foi implantado no Canadá (até que faz sentido, pois aqui no Brasil a maioria das rodovias, ruas e avenidas está repleta de buracos verdadeiros.)

Mas a história é falsa!

Como mostrado pelo blog especialista em propaganda AdverTo Logessas fotos fazem parte da campanha "Pionneer Suspension: Pothole". Feita pela agência Young & Rubicam Everest - no ano de 2007, em Mumbai na Índia. Teve a direção de Makarand Patil e Vijay Lalwani e a fotografia de Sanddep Suvarna.

A ideia era de que, ao usar as suspensões Pionner, o motorista teria a mesma sensação ao passar sobre buracos. Não sentiria nada!

Acredito que esse tipo de companha é muito eficaz para vender os produtos. No entanto, pode-se aumentar drasticamente o número de acidentes. O que vocês acham? Deixem seus comentários?

Apesar da proposta ser muito interessante, essa não foi a única agência que teve essa ideia. Em setembro de 2007, a agência JWT - de Santiago no Chile, também fez uma campanha semelhante para a sua cliente, a Ford Ranger.

Claudio, um rapaz já de certa idade, pegou o ônibus e enquanto subia, um de
seus sapatos se soltou e escorregou para o lado de fora. O ônibus saiu
rapidamente, e a porta se fechou sem que houvesse chance de recuperar o
sapato "perdido". Imediatamente, Claudio retirou seu outro sapato e jogou-o
pela janela. Um rapaz no ônibus que observava a situação, sem poder ajudar
perguntou:

- Desculpe perguntar, mas por que jogou fora seu outro sapato? E Claudio
respondeu:
- Pra que alguém o encontre e seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas
alguém realmente necessitado dará importância a um sapato usado encontrado
na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé. Quando desceu do ônibus em seu destino, Claudio buscou uma loja, e comprou um novo par de sapatos.

Durante nossa vida é inevitável perder coisas. Muitas vezes estas perdas são
penosas e supostamente injustas, porém certamente necessárias para que
coisas novas e melhores possam acontecer. Jogue fora ideias, crenças,
maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam
atenção e energia. aproveite e tire do seu "armário" aquelas coisas
negativas que só lhe trazem tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
O "novo" só pode ocupar espaço em nossas vidas quando o "velho" deixar de
fazer parte dela.
“Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Você quer ser feliz para sempre? Perdoe.” 

Tertuliano

“Eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens.”

Pitágoras


“Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos.”

Eduardo Galeano


“Não faça da sua vida um rascunho, pois você pode não ter tempo de passá-la a limpo.”

A. Rossato

A vida não dá nem empresta;
Não se comove nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é
Retribuir e transferir...
... aquilo que nós lhe oferecemos.


Albert Einstein


“Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia por medo das picadas das abelhas.”

Shakespeare

 “Quando não matamos nossos monstros psíquicos, nós os projetamos em alguém ao nosso redor.”

Freud 1969

 “Pensar antes de reagir, expor e não impor suas idéias colocar-se no lugar dos outros, ter espírito empreendedor, ser um construtor de oportunidades, ter ousadia para reeditar seus conflitos. Por tudo isso, ele se tornou autor da sua própria história.”

Abraham Lincoln


"Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”.


Nelson Rodrigues


"A melhor herança que podemos deixar aos nossos filhos é: Amor, conhecimento e um planeta saudável para se viver".

Madge Schuler

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Temperos Emagrecedores

Estudos feitos na Inglaterra e na China afirmam que a pimenta vermelha (3 g/dia) e o gengibre (1 colher de chá/dia) aumentam em 20% o metabolismo. Já o vinagre de maçã e a mostarda (2 colheres de chá/dia) diminuem a circunferência abdominal em até 2,5 cm em dois meses, se aliados a um cardápio magro.

O que ocorre é que a pimenta vermelha, o gengibre, a mostarda e o vinagre de maçã são alimentos termogênicos, capazes de acelerar o metabolismo e consequentemente, a queima de gordura.

Figos X Osteoporose

Nutricionistas norte-americanos, iniciaram uma pesquisa onde observavam os hábitos alimentares dos animais da floresta e descobriram que eles adoram figos, chegam a trocar outras opções alimentares pela fruta. Durante a pesquisa, descobriram que o figo possui cinco a oito vezes mais cálcio do que a maioria das frutas encontradas nas florestas, isso leva a crer que os animais instintivamente sabem que a fruta é rica em cálcio e que precisam fortalecer os seus ossos.

O figo, além de ser uma opção saudável na dieta alimentar e ser uma fruta muito saborosa, pode tornar-se uma boa opção no combate à osteoporose no caso de pessoas que não podem consumir produtos derivados do leite, mas lembre-se, ele pode ser usado como um complemento, nada que dispense a orientação médica e o uso de medicamentos específicos para a doença.
Redes sociais ajudam a encontrar desaparecido

Desaparecido durante vários dias, Jacob Boehm, de 22 anos, foi encontrado graças às redes sociais. Ele havia viajado para o Japão com seus amigos e resolveu continuar a viagem sozinho. Em 13 de agosto ele avisou pelo Google que estava na Malásia e, depois disso, ficou uma semana sem dar notícias. Seus pais começaram uma busca pelos consulados e através de comunicação por e-mails com seus amigos. Em pouco tempo a mensagem sobre o seu desaparecimento estava na internet. Uma autora de guia turístico comunicou, via rede social, que ele tinha sido visto perto da floresta malaia Taman Negara. As buscas se iniciaram na região e aproximadamente 21 horas após a primeira postagem no Facebook e no Twitter, o rapaz foi encontrado.
Sim, nós temos banana...

A Banana é a fruta preferida entre os maiores atletas do mundo, isso porque apenas duas unidades da fruta, fornecem energia para 90 minutos de exercícios extenuantes. Segundo eles, banana é pura energia.
Além disso, uma pesquisa médica concluiu que comer a fruta regularmente pode reduzir o risco de morte por infarto em até 40%, aliás, pelo seu alto teor de potássio, a fruta também combate a hipertensão arterial.
Nos Estados Unidos, o FDA até autoriza a divulgação oficial com relação a confirmação de que a fruta realmente combate a hipertensão e reduz o risco de morte por infarto.

Saúde e direitos humanos

Um grupo composto por membros da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Camara dos Deputados e por representantes de instituições das áreas do direito e da assistência em saúde, dentre as quais o Conselho Federal de Medicina, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público Federal (MPF), iniciou em setembro a verificação dos serviços de emergência de hospitais da rede pública sob a perspectiva do respeito aos direitos humanos. As primeiras visitas foram feitas nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro e pelo que viram, já sinalizaram a possibilidade de abertura de uma CPI.

No Rio de Janeiro foi visitado o Hospital Municipal Souza Aguiar e foi constatado que o número de médicos em atuação e o espaço físico disponível eram insuficientes.

Já era hora, mas antes tarde do que nunca. As pessoas estão morrendo nesse país por falta de infraestrutura, profissionais especializados, falta de leitos hospitalares e leitos em UTI's e isso tem que mudar. O sistema de saúde está falido e alguém tem que dar o primeiro passo para a mudança acontecer.

O Sistema de saúde do Brasil precisa resnascer das cinzas, como uma Fênix!
Temperos bons para saúde

Ao cozinhar, tem gente que é mais tradicional, usa somente alho, cebola, sal e às vezes usa pimenta, mas aprendi, após descobrir que sofro de Hipertensão Arterial, que as ervas e especiarias fazem toda a diferença na hora de temperar os alimentos. Como tenho que consumir pouco sal, virei adepta dos temperos saborosos e coloridos, e garanto, vale a pena experimentar. Dependendo dos temperos usados, a quantidade de sal usada na hora de temperar é mínima e muitas ervas e especiarias são boas para a saúde e tem poderes medicinais.

Olha que maravilha:

Páprica picante - tem ação anti-inflamatória, é boa para circulação sanguínea e ajuda nos problemas gástricos, pois ajuda na digestão;

Canela - auxilia no controle da glicemia, seu aroma tem efeito calmante, ajuda a controlar o colesterol e o triglicerides, melhora o sistema imunológico, ajuda a emagrecer, pois tem efeito termogênico, melhora a memória, a visão e a agilidade motora;

Alho - reduz o colesterol, tem ação anti-inflamatória, ação antibiótica, ação antimicrobiana, ação antioxidante, é um excelente protetor cardiovascular e ajuda a prevenir o câncer;

Alecrim - tem ação anti-inflamatória, inibe tumores, é estimulante, é bom para reumatísmo, é excelente para problemas de estômago e asía,  é bom para tosse e problemas respiratórios;

Gengibre - bom para a garganta, excelente descongestionante, alivia náusea, alivia dor de cabeça, ajuda a prevenir o câncer, tem ação anti-inflamatória, anticoagulante, antioxidante, ajuda a desentoxicar o organismo;

Orégano - rico em Vitamina C, reduz inflamações, inibe tumores, é carminativo, antiespasmódico, é um excelente expectorante, ajuda a combater a anemia, é diurético, é bom para combater cólicas menstruais, combate a retenção de liquidos e combate dores reumáticas;

Açafrão - rico em Vitamina C, combate os radicais livres, funciona como digestivo, tem ação anti-inflamatória, antioxidante, ajuda no combate ao câncer, ajuda a controlar o colesterol, é bom para combater acidez gástrica, síndrome do cólon irritável e problemas de fígado, é bom para tratar psoríase;

Coentro ou salsinha - rico em Ferro, é diurético, é estimulante, combate problemas estomacais, combate as cólicas, combate a prisão de ventre, ajuda a diminuir a ansiedade e tem efeito calmante;

Sálvia - combate os radicais livres, melhora o hálito, é boa para digestão, é carminativa, boa no combate da prisão de ventre e distensão abdominal, é boa para o fígado, tem ação adstringente, é boa no combate do suor em excesso, combate as cólicas menstruais, é boa para tratar insônia, depressão e nervosismo, é um excelente protetor cardivascular.
Esses são só alguns exemplos, esse mundo das ervas e especiarias é vasto, e contribui com muita cor, sabor e saúde para as nossas dietas alimentares. Tudo fica mais gostoso e alegre com esses temperos. Experimente!

Música nos hospitais 

Eu acho esse projeto muito legal, porque além de levar a cultura para dentro dos hospitais, leva-se também alegria, entretenimento, esperança e alívio para as dores e tristezas dos que encontram-se enfermos e seus familiares.

O projeto Música nos Hospitais é uma realização da APM (Associação Paulista de Medicina) em parceria com a Sanofi, com o Ministério da Cultura e hospitais públicos de São Paulo e outros estados.

Eu tiro o chapéu para esse projeto e espero que essa parceria continue por muitos anos alegrando a vida dos que necessitam de alegria, saúde e esperança.

Frutas contra infecção urinária

Um estudo realizado com aproximadamente 300 mulheres, vítimas frequentes de infecção urinária demonstrou que:

· Um copo de suco de fruta natural ou de polpa concentrada, sem adição de adoçante, reduz o risco de infecção urinária em 30%;
· Quando o suco é de amora ou framboesa a proteção passa a ser de 60%;
·  Mulheres que consomem cerca de 3 porções de iogurte por semana ou outro produto probiótico, a probabilidade de desenvolver infecções desse genero é 80% menor.

O recomendado é que as mulheres consumam 1 ou 2 copos de sucos de frutas por dia ou comam a fruta fresca. 

Exposição comemora os 200 anos de Charles Dickens

Inspiração não tem nacionalidade, não respeita o tempo e nem dogmas comportamentais que, a cada punhado de anos, mudam de acordo com a evolução da própria sociedade. Para escritores, beber em fontes dos imortais que abençoaram a civilização com histórias memoráveis certamente serve como um tipo de incentivo à escrita que dificilmente se encontra.

Por conta disso, consideramos que cada homenagem aos imortais merece destaque e, se possível, uma visita de todos os escritores e apaixonados pelas letras.

A Biblioteca e Museu Morgan, em Nova York, inaugurou uma exposição sobre Charles Dickens (1812-1870), homenageando os 200 anos de seu nascimento.

Cartas, manuscritos (como “Um Conto de Natal”, de 1843) e documentos do autor recontam a sua história e permitem que o visitante “passeie” pela sua vida, revisitando os fatos que marcaram os seus textos e os seus pensamentos.

Se estiver por Nova York, não deixe de visitar o Morgan, prestar a sua homenagem a uma das maiores estrelas literárias da Inglaterra e, claro, aproveitar para se inspirar com a genialidade de Dickens.

Mais informações podem ser vistas abaixo:
Endereço: 225 Madison Avenue at 36th Street
Data: Até 12 de fevereiro de 2012

EQUILÍBRIO EMOCIONAL. . .

   Certamente,  que  a  batalha  da  vida  não  é  fácil  para  ninguém,  mesmo  para  aqueles  que  pareçam  estar  flutuando  ao  sabor  dos  bons  ventos,  com  riquezas  e  facilidades,  é  bom  lembrar  que  vivemos  fases  diferentes  e  que  muitos  outros  obstáculos  surgem  no  caminho.

   Em  vista  disso,  lutas  são  fatos  comuns  a  todas  as  criaturas,  infelizmente  a  arte  de  saber  conviver  com  os  desafios  naturais  da  vida,  ainda  não  foi  assimilada  pela  maioria  das  pessoas.

   E  assim  nascem  a  revolta,  a  desesperança,  a  dúvida  na  dinvidade  superior  e  em  sí  mesmos,  situação  onde  surge  o  descontrole  emocional,  quando  a  criatura  passa  a  duvidar  de  sí  mesma  abre-se  um  grande  espaço  obscuro  entre  ela  e  a  conquista  dos  seus  principais  objetivos.

   Se  alargarmos  o  acesso  de  nosso  íntimo  e  ao desanimo,  resvalaremos  em  turbulenta  postura,  é  um  caminho  de  derrotas,  pessimismo,  angústia  e  baixa  auto-estima,  realmente  temos  defeitos, somos  perversos  em  muitas  coisas,  existem  pontos  fracos  em  nós,  há  pessoas  melhores  do  que  nós  em  algo  que  pensávamos  ser  o  melhor.

   Mas  isso  é  normal,  pois  acontece  com  todo  mundo,  inclusive  àqueles  que  parecem  estar  nas  melhores  posições,  a  diferença  está  na  forma  do  forte  equilíbrio  emocional  adquiridos  e  cultivados  no  decorrer  da  vida.

   Nós  somos  os  maiores  amigos  e  também,  somos  os  maiores  inimigos  de  nós  mesmos  ao  mesmo  tempo,  se  não  confiarmos  em  nossa  própria  capacidade,  não  adiantará  ajuda  externa,  pois  nada  dará  certo,  temos  a  maior  parte  do  material  necessário  às  vitórias  em  nosso  mundo  interior,  o  restante  vamos  absorvendo  pela  vida.  

“Eletrônicos duram 10 anos; livros, 5 séculos”, diz Umberto Eco

Ensaísta e escritor italiano fala em entrevista exclusiva de seu novo trabalho, “Não Contem com o Fim do Livro”.

MILÃO – O bom humor parece ser a principal característica do semiólogo, ensaísta e escritor italiano Umberto Eco. Se não, é a mais evidente. Ao pasmado visitante, boquiaberto diante de sua coleção de 30 mil volumes guardados em seu escritório/residência em Milão, ele tem duas respostas prontas quando é indagado se leu toda aquela vastidão de papel. “Não. Esses livros são apenas os que devo ler na semana que vem. Os que já li estão na universidade” – é a sua preferida. “Não li nenhum”, começa a segunda. “Se não, por que os guardaria?”

Na verdade, a coleção é maior, beira os 50 mil volumes, pois os demais estão em outra casa, no interior da Itália. E é justamente tal paixão pela obra em papel que convenceu Eco a aceitar o convite de um colega francês, Jean-Phillippe de Tonac, para, ao lado de outro incorrigível bibliófilo, o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, discutir a perenidade do livro tradicional. Foram esses encontros (“muito informais, à beira da piscina e regados com bons uísques”, informa Umberto Eco) que resultaram em Não Contem Com o Fim do Livro.

A conclusão é óbvia: tal qual a roda, o livro é uma invenção consolidada, a ponto de as revoluções tecnológicas, anunciadas ou temidas, não terem como detê-lo. Qualquer dúvida é sanada ao se visitar o recanto milanês de Eco. Localizado diante do Castelo Sforzesco, o apartamento – naquele dia soprado por temperaturas baixíssimas, a neve pesada insistindo em embranquecer a formidável paisagem que se avista de sua sacada – encontra-se em um andar onde antes fora um pequeno hotel. “Se eram pouco funcionais para os hóspedes, os longos corredores são ótimos para mim pois estendo aí minhas estantes”, comenta o escritor, com indisfarçável prazer, ao apontar uma linha reta de prateleiras repletas que não parecem ter fim. Os antigos quartos? Transformaram-se em escritórios, dormitórios, sala de jantar, etc. O mais desejado, no entanto, é fechado a chave, climatizado e com uma janela que veda a luz solar: lá estão as raridades, obras produzidas há séculos, verdadeiros tesouros. Isso mesmo: tesouros de papel.

Conhecido tanto pela obra acadêmica (é professor aposentado de semiótica, mas ainda permanece na ativa na Faculdade de Bolonha) como pelos romances (O Nome da Rosa, publicado em 1980, tornou-se um best-seller mundial), Eco é um colecionador nato; além de livros, gosta também de selos, cartões-postais, rolhas de champanhe. Na sala de seu apartamento, estantes de vidro expõem tantos os livros raros – que, no momento, lideram sua preferência – como conchas, pedras, pedaços de madeira. As paredes expõem quadros que Eco arrematou nas visitas que fez a vários países ou que simplesmente ganhou de amigos – caso de Mário Schenberg (1914-1990), físico, político e crítico de arte brasileiro, de quem o escritor guarda as melhores recordações.

Eco – que tem relançado no País Arte e Beleza na Estética Medieval (Record, 368 págs., R$ 47,90, tradução de Mario Sabino) – exibe uma impressionante vitalidade. Diverte-se com todo tipo de cinema (ao lado de seu aparelho de DVD repousa uma cópia da animação Ratatouille), mantém contato com seus alunos em Bolonha, escreve artigos para jornais e revistas e aceita convites para organizar exposições, como a que o transformou em curador, no Museu do Louvre, em Paris. Lá, o autor teve o privilégio de passear sozinho pelos corredores do antigo palácio real francês nos dias em que o museu está fechado. E, como um moleque levado, aproveitou para alisar o bumbum da Vênus de Milo. Foi com esse mesmo espírito bem-humorado que Eco – envergando um elegante terno azul-marinho, que uma revolta gravata da mesma cor tratava de desalinhar; o rosto sem a característica barba grisalha (raspada religiosamente a cada 20 anos e, da última vez, em 2009, também porque o resistente bigode preto o fazia parecer Gengis Khan) – conversou com a reportagem do Sabático.

O livro não está condenado, como apregoam os adoradores das novas tecnologias?

O desaparecimento do livro é uma obsessão de jornalistas, que me perguntam isso há 15 anos. Mesmo eu tendo escrito um artigo sobre o tema, continua o questionamento. O livro, para mim, é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda jamais. Continua o mesmo e é difícil de ser substituído. O livro ainda é o meio mais fácil de transportar informação. Os eletrônicos chegaram, mas percebemos que sua vida útil não passa de dez anos. Afinal, ciência significa fazer novas experiências. Assim, quem poderia afirmar, anos atrás, que não teríamos hoje computadores capazes de ler os antigos disquetes? E que, ao contrário, temos livros que sobrevivem há mais de cinco séculos? Conversei recentemente com o diretor da Biblioteca Nacional de Paris, que me disse ter escaneado praticamente todo o seu acervo, mas manteve o original em papel, como medida de segurança.

Qual a diferença entre o conteúdo disponível na internet e o de uma enorme biblioteca?

A diferença básica é que uma biblioteca é como a memória humana, cuja função não é apenas a de conservar, mas também a de filtrar – muito embora Jorge Luis Borges, em seu livro Ficções, tenha criado um personagem, Funes, cuja capacidade de memória era infinita. Já a internet é como esse personagem do escritor argentino, incapaz de selecionar o que interessa – é possível encontrar lá tanto a Bíblia como Mein Kampf, de Hitler. Esse é o problema básico da internet: depende da capacidade de quem a consulta. Sou capaz de distinguir os sites confiáveis de filosofia, mas não os de física. Imagine então um estudante fazendo uma pesquisa sobre a 2.ª Guerra Mundial: será ele capaz de escolher o site correto? É trágico, um problema para o futuro, pois não existe ainda uma ciência para resolver isso. Depende apenas da vivência pessoal. Esse será o problema crucial da educação nos próximos anos.

Não é possível prever o futuro da internet?

Não para mim. Quando comecei a usá-la, nos anos 1980, eu era obrigado a colocar disquetes, rodar programas. Hoje, basta apertar um botão. Eu não imaginava isso naquela época. Talvez, no futuro, o homem não precise escrever no computador, apenas falar e seu comando de voz será reconhecido. Ou seja, trocará o teclado pela voz. Mas realmente não sei.

Como a crescente velocidade de processar dados de um computador poderá influenciar a forma como absorvemos informação?

O cérebro humano é adaptável às necessidades. Eu me sinto bem em um carro em alta velocidade, mas meu avô ficava apavorado. Já meu neto consegue informações com mais facilidade no computador do que eu. Não podemos prever até que ponto nosso cérebro terá capacidade para entender e absorver novas informações. Até porque uma evolução física também é necessária. Atualmente, poucos conseguem viajar longas distâncias – de Paris a Nova York, por exemplo – sem sentir o desconforto do jet lag. Mas quem sabe meu neto não poderá fazer esse trajeto no futuro em meia hora e se sentir bem?

É possível existir contracultura na internet?

Sim, com certeza, e ela pode se manifestar tanto de forma revolucionária como conservadora. Veja o que acontece na China, onde a internet é um meio pelo qual é possível se manifestar e reagir contra a censura política. Enquanto aqui as pessoas gastam horas batendo papo, na China é a única forma de se manter contato com o restante do mundo.

Em um determinado trecho de “Não Contem Com o Fim do Livro”, o senhor e Jean-Claude Carrière discutem a função e preservação da memória – que, como se fosse um músculo, precisa ser exercitada para não atrofiar.

De fato, é importantíssimo esse tipo de exercício, pois estamos perdendo a memória histórica. Minha geração sabia tudo sobre o passado. Eu posso detalhar sobre o que se passava na Itália 20 anos antes do meu nascimento. Se você perguntar hoje para um aluno, ele certamente não saberá nada sobre como era o país duas décadas antes de seu nascimento, pois basta dar um clique no computador para obter essa informação. Lembro que, na escola, eu era obrigado a decorar dez versos por dia. Naquele tempo, eu achava uma inutilidade, mas hoje reconheço sua importância. A cultura alfabética cedeu espaço para as fontes visuais, para os computadores que exigem leitura em alta velocidade. Assim, ao mesmo tempo que aprimora uma habilidade, a evolução põe em risco outra, como a memória. Lembro-me de uma maravilhosa história de ficção científica escrita por Isaac Asimov, nos anos 1950. É sobre uma civilização do futuro em que as máquinas fazem tudo, inclusive as mais simples contas de multiplicar. De repente, o mundo entra em guerra, acontece um tremendo blecaute e nenhuma máquina funciona mais. Instala-se o caos até que se descobre um homem do Tennessee que ainda sabe fazer contas de cabeça. Mas, em vez de representar uma salvação, ele se torna uma arma poderosa e é disputado por todos os governos – até ser capturado pelo Pentágono por causa do perigo que representa (risos). Não é maravilhoso?

No livro, o senhor e Carrière comentam sobre como a falta de leitura de alguns líderes influenciou suas errôneas decisões.

Sim, escrevi muito sobre informação cultural, algo que vem marcando a atual cultura americana que parece questionar a validade de se conhecer o passado. Veja um exemplo: se você ler a história sobre as guerras da Rússia contra o Afeganistão no século 19, vai descobrir que já era difícil combater uma civilização que conhece todos os segredos de se esconder nas montanhas. Bem, o presidente George Bush, o pai, provavelmente não leu nenhuma obra dessa natureza antes de iniciar a guerra nos anos 1990. Da mesma forma que Hitler devia desconhecer os relatos de Napoleão sobre a impossibilidade de se viajar para Moscou por terra, vindo da Europa Ocidental, antes da chegada do inverno. Por outro lado, o também presidente americano Roosevelt, durante a 2.ª Guerra, encomendou um detalhado estudo sobre o comportamento dos japoneses para Ruth Benedict, que escreveu um brilhante livro de antropologia cultural, O Crisântemo e a Espada. De uma certa forma, esse livro ajudou os americanos a evitar erros imperdoáveis de conduta com os japoneses, antes e depois da guerra. Conhecer o passado é importante para traçar o futuro.

Diversos historiadores apontam os ataques terroristas contra os americanos em 11 de setembro de 2001 como definidores de um novo curso para a humanidade. O senhor pensa da mesma forma?

Foi algo realmente modificador. Na primeira guerra americana contra o Iraque, sob o governo de Bush pai, havia um confronto direto: a imprensa estava lá e presenciava os combates, as perdas humanas, as conquistas de território. Depois, em setembro de 2001, se percebeu que a guerra perdera a essência de confronto humano direto – o inimigo transformara-se no terrorismo, que podia se personificar em uma nação ou mesmo nos vizinhos do apartamento ao lado. Deixou de ser uma guerra travada por soldados e passou para as mãos dos agentes secretos. Ao mesmo tempo, a guerra globalizou-se; todos podem acompanhá-la pela televisão, pela internet. Há discussões generalizadas sobre o assunto.

Falando agora sobre sua biblioteca, é verdade que ela conta com 50 mil volumes?

Sim, de uma forma geral. Nesse apartamento em Milão, estão apenas 30 mil – o restante está no interior da Itália, onde tenho outra casa. Mas sempre me desfaço de algumas centenas, pois, como disse antes, é preciso fazer uma filtragem.

Por que o senhor impediu sua secretária de catalogá-los?

Porque a forma como você organiza seus livros depende da sua necessidade atual. Tenho um amigo que mantém os seus em ordem alfabética de autores, o que é absolutamente estúpido, pois a obra de um historiador francês vai estar em uma estante e a de outro em um lugar diferente. Eu tenho aqui literatura contemporânea separada por ordem alfabética de países. Já a não contemporânea está dividida por séculos e pelo tipo de arte. Mas, às vezes, um determinado livro pode tanto ser considerado por mim como filosófico ou de estética da arte; depende do motivo da minha pesquisa. Assim, reorganizo minha biblioteca segundo meus critérios e somente eu, e não uma secretária, pode fazer isso. Claro que, com um acervo desse tamanho, não é fácil saber onde está cada livro. Meu método facilita, eu tenho boa memória, mas, se algum idiota da família retira alguma obra de um lugar e a coloca em outro, esse livro está perdido para sempre. É melhor comprar outro exemplar (risos).

Um estudioso que também é seu amigo, Marshall Blonsky, escreveu certa vez que existe de um lado Umberto, o famoso romancista, e de outro Eco, professor de semiótica.

E ambos sou eu (risos). Quando escrevo romances, procuro não pensar em minhas pesquisas acadêmicas – por isso, tiro férias. Mesmo assim, leitores e críticos traçam diversas conexões, o que não discuto. Lembro de que, quando escrevia O Pêndulo de Foucault, fiz diversas pesquisas sobre ciência oculta até que, em um determinado momento, elas atingiram tal envergadura que temi uma teorização exagerada no romance. Então, transformei todo o material em um curso sobre ciência oculta, o que foi muito bem-feito.

Por falar em ‘O Pêndulo de Foucault’, comenta-se que o senhor antecipou em muito tempo O Código de Da Vinci, de Dan Brown.

Quem leu meu livro sabe que é verdade. Mas, enquanto são os meus personagens que levam a sério esse ocultismo barato, Dan Brown é quem leva isso a sério e tenta convencer os leitores de que realmente é um assunto a ser considerado. Ou seja, fez uma bela maquiagem. Fomos apresentados em uma première do Teatro Scala e ele assim se apresentou: “O senhor não me admira, mas eu gosto de seus livros.” Respondi: Não é que eu não goste de você – afinal, eu criei você (risos).

Em seu mais conhecido romance, O Nome da Rosa, há um momento em que se discute se Jesus chegou a sorrir. É possível pensar em senso de humor quando se trata de Deus?

De acordo com Baudelaire, é o Diabo quem tem mais senso de humor (risos). E, se Deus realmente é bem-humorado, é possível entender por que certos homens poderosos agem de determinada maneira. E se ainda a vida é como uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, como Shakespeare apregoa em Macbeth, é preciso ainda mais senso de humor para entender a trajetória da humanidade.

Como foi a exposição no Museu do Louvre, em Paris, da qual o senhor foi curador, no ano passado?

Há quatro anos, o museu reserva um mês para um convidado (Toni Morrison foi escolhida certa vez) organizar o que bem entender. Então, me convidaram e eu respondi que queria fazer algo sobre listas. “Por quê?”, perguntaram. Ora, sempre usei muitas listas em meus romances – até pensei em escrever um ensaio sobre esse hábito. Bem, quando se fala em listas na cultura, normalmente se pensa em literatura. Mas, como se trata de um museu, decidi elaborar uma lista visual e musical, essa sugerida pela direção do Louvre. Assim, tive o privilégio (que não foi oferecido a Dan Brown) de visitar o museu vazio, às terças-feiras, quando está fechado. E pude tocar a bunda da Vênus de Milo (risos) e admirar a Mona Lisa a apenas 20 centímetros de distância.

O senhor esteve duas vezes no Brasil, em 1966 e 1979. Que recordações guarda dessas visitas?

Muitas. A primeira, em São Paulo, onde dei algumas aulas na Faculdade de Arquitetura (da USP), que originaram o livro A Estrutura Ausente. Já na segunda fui acompanhado da família e viajamos de Manaus a Curitiba. Foi maravilhoso. Lembro-me de meu editor na época pedindo para eu ficar para o carnaval e assistir ao desfile das escolas de samba de camarote, o que não pude atender. E também me recordo de imagens fortes, como a da moça que cai em transe em um terreiro (para o qual fui levado por Mario Schenberg) e que reproduzo em O Pêndulo de Foucault.

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