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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Seja um Doador de Órgãos



Número de doadores de órgãos no país cresce 14% em um ano

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número de doadores efetivos (falecidos) de órgãos no Brasil aumentou 14% no período de 12 meses – passando de 1.658 em 2009 para 1.896 no ano passado.

O aumento levou o país a atingir a marca, considerada histórica, de 9,9 doadores por milhão de habitantes (ppm). O índice, em 2009, totalizava 8,7 ppm – um crescimento de 13,8%.

Dados mostram que estados como Santa Catarina e São Paulo registraram índices de doações próximos aos de países desenvolvidos e que mantêm médias acima de 20 ppm. Os índices em ambos os estados são, respectivamente, 17 ppm e 21 ppm.

O aumento do número de doadores e, por consequência, do de transplantes, se deve, segundo o ministério, ao aperfeiçoamento dos processos de doação, como notificações por morte encefálica mais precoces e cuidado intensivo dos doadores.

Autor: Paula Laboissière
Fonte: Agência Brasil

Brasil quer atingir meta de 15 doadores de órgãos para cada 1 milhão de pessoas até 2015


O governo brasileiro pretende alcançar, até 2015, a taxa de 15 doadores de órgãos para cada 1 milhão de habitantes. Atualmente, o índice é 11,1 doadores para cada 1 milhão de pessoas, totalizando cerca de 2 mil doações por ano. 

Na última terça-feira (27), Dia Nacional da Doação de Órgãos, foi lançada a campanha Seja um Doador de Órgãos, Seja um Doador de Vidas. O objetivo, de acordo com o Ministério da Saúde, é conscientizar os brasileiros sobre a importância da doação de órgãos para aumentar o número de transplantes no país.

Para o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, Ben-Hur Ferraz-Neto, é possível alcançar a meta definida pela pasta, desde que as ações e os investimentos necessários sejam feitos de forma planejada e estruturada. Uma das iniciativas apoiadas pelo especialista é a capacitação de pessoas que trabalham na captação de órgãos.

“Elas vão conversar com os familiares, vão ser formadoras de opinião dentro de um hospital e do seu próprio bairro. Precisam ser pessoas preparadas para isso, que tenham respostas e passem a informação de forma detalhada e segura.”

Outra sugestão é abordar o tema da doação de órgãos nas faculdades de saúde, incluindo o assunto em currículos de medicina, enfermagem e psicologia, por exemplo.

Ferraz-Neto destacou ainda a importância de esclarecer a população sobre o que é morte encefálica ou morte cerebral – situação em que os batimentos cardíacos são mantidos via aparelhos apenas para manter o fluxo sanguíneo em órgãos que podem ser doados.

“As pessoas precisam receber essa informação no dia a dia, conhecer o processo e passar a ter confiança antes de estar diante da situação de um parente morto e com o coração batendo.

Naquele momento de dor, é sempre mais difícil receber a informação, conseguir processá-la e deixar o medo para trás.”


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                             Doação de órgãos...

É muito fácil e rápido se tornar um doador. Não é preciso deixar nada por escrito,  apenas uma comunicação verbal já é o suficiente. Informe a sua vontade para a sua família, já que apenas eles podem autorizar a remoção de órgãos e tecidos para doação. 

Informações importantes sobre a doação de órgãos e tecidos.

Hoje, para se tornar um doador, não é preciso deixar nada por escrito. Uma comunicação verbal aos familiares é suficiente, uma vez que apenas a família pode autorizar a remoção de órgãos e tecidos para doação.

As manifestações de vontade de ser doador após a morte que constavam no RG e na CNH perderam validade. Em muitos casos, por desinformação, as pessoas se negavam a ser doadoras sem ao menos ter refletido sobre o assunto, que é de extrema importância.

A doação dos órgãos só ocorre após ser confirmada a morte encefálica (perda total e irreversível das funções do encéfalo). Porém, o paciente deve ter o coração batendo com o auxílio de aparelhos. Trata-se de óbito ocasionado, na maioria das vezes, por trauma craniano (acidentes de trânsito, queda de altura ou arma de fogo), derrame cerebral ou tumor cerebral.

Em vida, é possível doar rim, parte do fígado, do pulmão, do pâncreas e a medula óssea. Após o óbito, com o consentimento da família, podem ser removidos córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, pele, ossos e válvulas cardíacas.

Um único doador tem a possibilidade de salvar ou melhorar a qualidade de vida de mais de 20 pessoas. Hoje, 80% dos transplantes são realizados com sucesso.
Doenças sexualmente transmissíveis, com exceção do HIV, não contraindicam a doação de órgãos, mas podem impedir a doação de tecidos e de sangue.

No Brasil, são considerados de rotina transplantes de órgãos (rins, coração, fígado, pulmão e pâncreas), tecidos (córneas, válvulas cardíacas, ossos e pele), células (medula óssea) e sangue.

O tempo exato de espera para o transplante difere de estado para estado. O renal, por exemplo, demora mais de três anos. A lista de espera por um pulmão é renovada anualmente, uma vez que a maioria das pessoas falece sem conseguir um doador.

Anualmente, 12 mil brasileiros apresentam morte encefálica e 50% deles poderiam ser doadores. Porém, no ano passado, apenas 1.317 (11%) se tornaram doadores efetivos.
O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo. O Sistema Único de Saúde (SUS) arca com as despesas da maioria dos transplantes realizados no país.

Agora que você já sabe mais sobre doação de órgãos e tecidos, que tal se tornar um doador? Espalhe essa mensagem e ajude milhares de pessoas que precisam de um transplante. http://www.estendaamao.com.br/saiba-como-e-facil-ser-um-doador.aspx 




 

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