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terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Caminho Certo

Os homens procuram caminhos para chegar a Deus. Caminhos, muitas vezes confusos que, na verdade, mais afastam do que aproximam. Porém, no desespero de procurar um caminho e tentar, a qualquer preço, livrar-se das ansiedades e inquietações que penetram a alma humana, o homem, cego, age precipitadamente e se entrega ao primeiro caminho que lhe aparece pela frente. Os caminhos são os mais diversos: religiões, seitas, materialismo, esoterismo, ensinos diversos, paganismo e, culminando na perda total de esperança em Deus, o ateísmo.

A busca pelo espiritual é algo inerente ao indivíduo, assim como a eternidade faz parte da vida do ser humano. Existem dois caminhos. Um para a eternidade com Deus e outro para eternidade sem Deus. A escolha é nossa “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.(João 3.36). A Bíblia descreve claramente e aponta o caminho em que o homem deve seguir, ou seja, a escolha a ser tomada diante de tantas possibilidades ofertadas nas prateleiras do mundo. Há um único caminho que dispõe o que nenhum outro oferece, a vida eterna. “Eu SOU o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai a não ser por mim.” (João 14.6).

O homem precisa reconhecer Jesus Cristo como Senhor e como Salvador da sua vida. A necessidade de conhecer Jesus e se fazer conhecido por Ele é essencial ao homem. Entretanto, diante de tantas necessidades fúteis a que estamos expostos, todos os dias, a mudança de valores e a constante permuta das prioridades, o homem tristemente tem se esquecido de Deus. Para aqueles que escolhem o caminho certo, as diversas mudanças em suas vidas é claramente perceptível. “Assim se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”(II Co 5.17). Antes de se entregar nas mãos do Senhor o homem corria atrás daquilo que lhe agradava, atitudes, na maioria das vezes inconscientes que feriam a Deus. Como o espírito estava fraco, o que direcionava as ações do velho homem era o corpo. Fazíamos o que o corpo exigia. No momento em que colocamos nosso espírito em comunhão com Deus, ou seja, quando aceitamos a Cristo, não ficamos mais a mercê das exigências da carne (o pecado), não buscamos mais apenas satisfazer nosso corpo. O pecado é como um muro que faz separação entre o homem e Deus e o martelo que esfacela essa parede dura e imunda é o sangue de Jesus.
Porém sabemos que se vivemos na atmosfera terrestre estamos sujeito ao pecado até o fim da nossa existência, até o último suspiro. Entretanto, após definirmos o caminho, temos uma nova escolha a fazer: lutar contra o pecado ou viver em pecado. Faz-se extremamente necessário alertar que viver em pecado é diferente de pecar. Pecar é errar o alvo, tropeçar, perceber que caiu e se levantar apoiado pelas mãos de Deus. Viver em pecado é fazer algo que fere a si, ao próximo e a Deus sem procurar consertar, insistindo no erro conscientemente.

A escolha por Jesus é a única solução para calar o vazio da alma, mas a caminhada com Cristo não é um mar de rosas como muitos pensam, é uma caminhada de constante avaliação, constante desfragmentação do velho homem, até o dia em que caminharemos lado a lado com o Senhor.

Extraído do livro “Sou de Jesus e Agora?” Pr. Jorge Linhares

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