Prática de trocar receita é considerada infração ética
Muitos pacientes chegam às Unidades Básicas de Saúde (UBS) apenas para trocar, renovar ou solicitar um nova receita. O objetivo é pegar gratuitamente remédio nas farmácias locais - como, aliás, é seu direito. Porém, tais situações deixam os médicos em situações complicadas, já que podem culminar nos chamados atendimentos "não presenciais", em princípio antiéticos.
Por que isso ocorre? Porque muitos pacientes, na maioria das vezes, não comparecem nas consultas marcadas, ou, por algum motivo estrutural, aquela UBS, não deu o devido atendimento ao paciente e o médico é solicitado a trocar receitas e pedidos de exames de pacientes que não atendeu - ou o que é ainda pior, que nem conhece.
Será que isso é justo com o médico? Será que o paciente está sendo ético ao obrigar o médico a trocar essas receitas ou exames vencidos? Muito se cobra dos médicos, mas e a ética dos pacientes? Caso para se pensar!
"Em todos os casos de atendimento não presencial, o médico é responsabilizado pela prescrição do medicamento, exame ou procedimento".
Pense nisso!
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