Tanta natureza, tanta beleza, tanta
vida,
Se o homem só destrói, aterroriza.
Tanta fartura, tanta abundância,
Se o homem deixa o próximo sem nenhuma
esperança.
Tanta água, se o homem conserva a
seca.
Tanta consciência, se o homem só
faz besteira.
Tantas árvores, tantos bosques,
Se o homem devasta, os torna
piores.
Tantas espécies, tanta amplidão,
Se o homem mata, torna tudo
extinção.
Tanta casa, tanta moradia,
Se o homem deixa o próximo ao
relento, em plena agonia.
Tanta amizade, tanta irmandade,
Se o homem cria intrigas, gera
inimizades.
Tanta paz, tanto amor,
Se o homem amplia o ódio, o
horror, a dor,
Torna tudo sem valor.
Tanta segurança,
Se o homem aprimora a
instabilidade, torna tudo maldade.
Tanto dinheiro, tanta renda,
Se o homem deixa o próximo em
dependência.
Tanta violência, tanta arma,
Se o homem extermina, mata e torna-se
também caça.
Tanto diálogo,
Se o homem rejeita o próximo e
fica também isolado.
Tanta beleza, tanta cor,
Se a cada dia que passa o homem
torna o mundo incolor.
Tanto amor, tanta paz,
Se o homem só elimina destrói cada
vez mais.
Donizete Alves
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