Aquela de tantas vidas e tantos segredos
Onde tantos se encostaram e adormeceram
Está trêmula, regredindo seus passos e sem esmo.
Aquela que tantas vezes sombreou, amparou e acolheu.
Está sem destino e sem rumo...
Pois, seu objetivo padeceu.
Aquela que um dia brilhou, florou e se tornou beleza.
Se sente obscura, desamparada e só...
Apesar de ainda haver pureza.
Aquela que era tão bela,
Tão bonita e tanto fruto colorido e aroma doou...
Está podre, sem vida e sem odor.
Pois, seu futuro tornou-se incerto e incolor.
Aquela que tanto brotou, brilhou e floresceu...
Se sente escassa pois, na sua jornada se perdeu,
Na sua evolução retrocedeu.
Aquela onde pássaros pousaram, cantaram e adormeceram...
Está sem folhas, sem vida e com galhos secos,
Pois o excessivo desmatamento suga seus direitos.
E a evolução do progresso regride seus passos em defeitos.
Donizete Alves
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