Preocupa-me aquele prisioneiro,
Cuja liberdade estão prendendo.
Preocupa-me aquele mendigo,
Cuja esmola estão negando.
Preocupa-me aquele enfermo,
Cuja doença estão multiplicando.
Preocupa-me aquele solitário,
Cujo diálogo estão evitando.
Preocupa-me aquele desprotegido,
Cuja proteção estão negando.
Preocupa-me aquele marginalizado,
Cuja repressão estão aprimorando.
Preocupa-me aquele sonhador,
Cuja sensibilidade estão contagiando,
Mesmo na plenitude e ilusões de melhorar.
Preocupam-me, principalmente, as mentalidades insensatas.
Em cuja rigidez nem sempre conseguimos penetrar.
Preocupam-me todos aqueles,
Cuja dependência não posso recondicionar.
Donizete Alves
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