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domingo, 17 de fevereiro de 2013



Fernando Pessoa (1888 - 1935) foi um poeta e escritor português, nascido em Lisboa. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal.

Aos seis anos de idade, Fernando Pessoa foi para África do Sul, onde aprendeu perfeitamente o inglês, e das quatro obras que publicou em vida, três são em inglês. Durante sua vida, Fernando Pessoa trabalhou em vários lugares como correspondente da língua inglesa e francesa.  Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentarista político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, e ao mesmo tempo produzia suas obras em verso e prosa.

Como poeta, era conhecido por suas múltiplas personalidades os heterônimos, que eram e são até hoje objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra.

Fernando Pessoa faleceu em Lisboa, com 47 anos de idade, vitima de uma cólica hepática causada por um cálculo biliar associado a cirrose hepática , um diagnóstico que hoje em dia é contestado por diversos médicos.

Os principais heterônimos de Fernando Pessoa são:

Alberto Caeiro, nascido em Lisboa, era o mais objetivo dos heterônimos. Buscava o objetivismo absoluto. Eliminando todos os vestígios da subjetividade. É o poeta que busca “as sensações das coisas tais como são”. Opõe-se radicalmente ao intelectualismo, à abstração, a especulação metafísica e ao misticismo. E o menos “culto” dos heterônimos, o que menos conhece a gramática e a literatura.

Ricardo Reis, nascido no Porto, representa a vertente clássica ou neoclássica da criação de Fernando Pessoa. Sua linguagem é contida, disciplinada. Seus versos são, geralmente, curtos. Apóia-se na mitologia grego-romana; é depto do estoicismo e do epicurismo (saúde do corpo e da mente, equilíbrio, harmonia) para que se possa aproveitar a vida, porque a morte está a espreita. É um medico que se mudou para o Brasil.

Álvaro de Campos, nascido no Porto, é o lado “moderno” de Fernando Pessoa, caracterizado por uma vontade de conquista, por um amor a civilização e ao progresso. Campos era um engenheiro inativo, inadaptado, com consciência crítica.

“Um dia, lá para o fim do futuro, alguém escreverá sobre mim um poema, e talvez só então eu comece a reinar no meu reino.”

Fernando Pessoa

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