Dispersão dos usuários da Cracolândia
Nota oficial
Posicionamento sobre a ação na Cracolândia
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), considerando a intervenção recente na região da Cracolândia, defende a adoção imediata de ações sincronizadas entre as áreas da saúde, assistência social e justiça.
O uso de crack e outras substâncias químicas de ação psicotrópica é um transtorno mental passível de tratamento que depende de procedimentos integrados, médicos e humanitários. Não pode, assim, ser reduzido a uma ação policial intempestiva, que trata todos os cidadãos doentes como criminosos.
Na Cracolândia, há convivência da criminalidade com casos de vulnerabilidade social, problemas familiares, uso recreativo de substâncias e quadros de dependência química moderados e graves, incluindo estados psicóticos provocados pelo consumo de crack. Cada grupo de pacientes exige tratamentos diversos e medidas governamentais articuladas.
Não existe solução única e generalizada para tratar usuários de crack. É necessária a avaliação multiprofissional de cada caso, visando ao encaminhamento adequado do paciente.
Somente os diagnósticos social e clínico corretos podem sustentar cada modalidade de tratamento proposto, desde os consultórios de rua, o albergamento socio-terapêutico, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), até as excepcionais e pontuais internações involuntárias ou compulsórias.
O Cremesp rechaça o voluntarismo terapêutico e higienista, ao mesmo tempo em que afirma que a Medicina tem muito a contribuir com o resgate dessa população, por meio de ações responsáveis baseadas na ética, no saber técnico-científico, na tolerância e no respeito incondicional ao ser humano.
O uso de crack e outras substâncias químicas de ação psicotrópica é um transtorno mental passível de tratamento que depende de procedimentos integrados, médicos e humanitários. Não pode, assim, ser reduzido a uma ação policial intempestiva, que trata todos os cidadãos doentes como criminosos.
Na Cracolândia, há convivência da criminalidade com casos de vulnerabilidade social, problemas familiares, uso recreativo de substâncias e quadros de dependência química moderados e graves, incluindo estados psicóticos provocados pelo consumo de crack. Cada grupo de pacientes exige tratamentos diversos e medidas governamentais articuladas.
Não existe solução única e generalizada para tratar usuários de crack. É necessária a avaliação multiprofissional de cada caso, visando ao encaminhamento adequado do paciente.
Somente os diagnósticos social e clínico corretos podem sustentar cada modalidade de tratamento proposto, desde os consultórios de rua, o albergamento socio-terapêutico, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), até as excepcionais e pontuais internações involuntárias ou compulsórias.
O Cremesp rechaça o voluntarismo terapêutico e higienista, ao mesmo tempo em que afirma que a Medicina tem muito a contribuir com o resgate dessa população, por meio de ações responsáveis baseadas na ética, no saber técnico-científico, na tolerância e no respeito incondicional ao ser humano.
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
(Aprovado em sessão plenária de 31 de janeiro de 2012)
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