Gabriela Nascimento, no blog Gabi
Gabiruska
Não é de hoje que um dos maiores desafios na vida de um editor é
incluir em suas avaliações textos de autores nacionais. E não que eles sejam
mal escritos e inapropriados, mas sim, porque muitas vezes são vendidos de um
jeito totalmente “atabalhoado”. Por isso, resolvi resgatar o papo que comecei
lá no blog da
Gutenberg para ajudar os futuros escritores que pretendem
apresentar seu manuscrito para as editoras a fazê-lo de uma forma mais atraente
e eficiente.
Infelizmente, nossos autores – muitos bem talentosos – acabam se
“queimando” com editores por não saberem como APRESENTAR seu material. Se por
uma lado existe uma editora, com suas regras e critérios para avaliação,
produção e impressão deste ou daquele livro, tem de haver um autor que obedeça
a procedimentos e padrões que facilitem essa roda girar e, principalmente, que
mostre que pode caminhar rumo a sua profissionalização.
Os leitores brasileiros vêm se aprimorando e se sofisticando – sim,
ainda temos poucos leitores, mas os números mostram que jovens estão lendo mais
livros e com mais páginas cada vez mais cedo, logo, a nossa população adulta
vem se tornando um pouco mais letrada. Com leitores mais bem formados é normal
que o cenário fique propício para o surgimento de novos talentos da escrita.
Mas neste ponto ainda caminhamos atrasados, seja pelas poucas editoras que não
dão apoio à formação e profissionalização dos autores, seja pelo amadorismo com
que eles mesmos abordam as editoras.
Como este é um assunto que rende bastante discussão e possui muitos
detalhes, achei melhor abordá-lo em partes, inclusive para dar tempo das
informações serem assimiladas e mesmo colocadas em prática – além de dar um
respiro entre uma leitura e outra.
Nesta primeira parte, vou falar do que em inglês chega ao editor como
proposal. Ou seja, antes de sair enviando email, anexando seu texto, pare e
pense:
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