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domingo, 10 de fevereiro de 2013

COMO FUI PRETENSIOSO

Achando que poderia ser o máximo,
Quando na realidade sou o mínimo.
Que poderia ser promovido,
Ter os meus valores reconhecidos,
Que era magnífico, insubstituível, perfeito...
Com tantos defeitos.
Que sabia tudo, conhecia tudo,
Que eu era o máximo, quando sou falho.
Que ficaria na história cheio de glórias.
Que nada! Tudo na vida se renova.
Que era dono do meu próprio espaço,
Que jamais seria falho,
Foi ai que descobri o fracasso.
Que era inteligente, o sabido,
Acabei vítima de meu próprio vício.
Que era tudo e, no meu orgulho,
Descobri que não sou absolutamente nada,
Sou como qualquer outro se humano,
Repleto de defeitos e muitas falhas.

Donizete Alves

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