Páginas

domingo, 17 de fevereiro de 2013

 



Escritor fluminense (21/6/1839-29/9/1908). Joaquim Maria Machado de Assis é considerado o maior nome da literatura brasileira do século XIX. Nasce na cidade do Rio de Janeiro e, de família pobre, passa a infância no morro do Livramento. Órfão de mãe, é criado pela madrasta. Freqüenta o curso primário em uma escola pública e aprende francês e latim com um padre amigo da família.

Trabalha como aprendiz de tipógrafo, revisor e funcionário público. Aos 16 anos publica o primeiro poema, Ela, na revista Marmota Fluminense. Continuou colaborando intensamente nos jornais, como cronista, contista, poeta e crítico literário, tornando-se respeitado como intelectual antes mesmo de se firmar como grande romancista. Machado conquistou a admiração e a amizade do romancista José de Alencar, principal escritor da época. A partir de 1858 colabora em órgãos de imprensa. É um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1896, e, no ano seguinte, torna-se seu primeiro presidente. Sua obra de romancista costuma ser dividida em duas fases.

A primeira é marcada pela presença de características românticas na apresentação dos personagens. Desse período são Ressurreição (1872), seu livro de estréia, A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878). À segunda fase pertencem Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900) e Memorial de Aires (1908).

Nessas obras transparece o interesse pela análise psicológica dos personagens, uma característica do movimento realista. Entre seus contos se destacam Missa do Galo, O Espelho e O Alienista. Escreve ainda poemas, crônicas, peças de teatro, críticas teatrais e literárias. Morre de câncer em sua cidade natal. 


OBRAS

Romances:

Ressurreição – 1872
A Mão e a Luva – 1874
Helena – 1876
Iaiá Garcia – 1878
Memórias Póstumas de Brás Cubas – 1881
Quincas Borba – 1891
Dom Casmurro – 1899
Esaú e Jacó – 1904
Memorial de Aires – 1908

Poesias:

Crisálidas
Falenas
Americanas
Ocidentais
Poesias Completas

Contos:

A Carteira
Miss Dollar
O Alienista
Noite de Almirante
O Homem Célebre
Conto de Escola
Uns Braços
A Cartomante
O Enfermeiro
Trio em Lá Menor
Missa do Galo

Teatro:

Hoje avental, amanhã luva – 1860
Desencantos – 1861
O caminho da Porta – 1863
Quase Ministro – 1864
Os deuses de casaca – 1866
Tu, só tu, puro amor – 1880
Lição de botânica - 1906

Ele não era o fino da escrita, que hoje enchemos a boca para falar. Ele escrevia para o povo leitor de seu tempo não para intelectuais.

Muitas pessoas torcem o nariz, quando falam de Machado de Assis. Outras dizem que o ama, mas nunca leu um livro dele todo, só para se sentir mais culto.
Detalhe: Machado era o autor que escrevia o mais coloquial possível na sua época.

Ele se preocupava muito com os leitores. Diversas vezes ele mandava recados aos leitores sobre um fato, que achava necessário explicação.







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...