ESTILO LITERÁRIO DE MACHADO DE ASSIS
É considerado por muitos o maior escritor de todos os tempos e um dos
maiores escritores do mundo, enquanto romancista e contista. Suas crônicas não
têm o mesmo brilho e seus poemas tem uma diferença curiosa com o restante de
sua produção: ao passo que na prosa Machado é contido e elegante,
seus poemas são algumas vezes chocantes na crueza dos termos – similar talvez à
de Augusto dos Anjos.
O crítico norte-americano Harold Bloom considera Machado
de Assis um dos 100 maiores gênios da literatura de todos os tempos
(chegando ao ponto de considerá-lo o melhor escritor negro da literatura
ocidental), ao lado de clássicos como Dante, Shakespeare e Cervantes.
A obra de Machado de Assis vem sendo estudada por críticos de
vários países do mundo, entre eles, Gilsepe Alpi (Itália), Lourdes
Andreassi (Portugal), Albert Bagby Jr. (Estados Unidos), Abel
Barros Baptista (Portugal), Hennio Morgan Birchal (Brasil), Edoardo
Bizarri (Itália), Jean Michel Massa (França), Helen
Caldwell (Estados Unidos), John Gledson (Inglaterra), Andrien
Delpech (França), Albert Dessau (Alemanha), Paul Dixon (Estados
Unidos), Keith Ellis (Estados Unidos), Edith Fowke (Canadá), Anatole
France (França), Richard Graham (Estados Unidos), Pierre
Hourcade (França), David Jackson (Estados Unidos), Linda
Murphy Kelly (Estados Unidos), John C. Kinnear (Estados Unidos), Alfred
Mac Adam (Estados Unidos), Victor Orban (França), Houwens
Post (Itália), Samuel Putnam (Estados Unidos), John Ryde
Schmitt e Tony Tanner (Inglaterra), Jack E. Tomlins (Estados
Unidos), Carmelo Virgillo (Estados Unidos), Dieter Woll (Alemanha),
e Susan Sontag (Estados Unidos).
O estilo literário de Machado de Assis tem inspirado muitos
escritores brasileiros ao longo do tempo e sua obra tem sido adaptada para
televisão, o teatro e o cinema. Em 1975, a Comissão Machado de Assis,
instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as
edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes. Suas
principais obras foram traduzidas para diversos idiomas e grandes escritores
contemporâneos como Salman Rushdie, Cabrera Infante e Carlos
Fuentes confessam serem fãs de sua ficção, como também o confessou Woody
Allen.
A Academia Brasileira de Letras criou o espaço Machado de Assis,
com informações sobre vida e obra do escritor.
Para Manuel Bandeira, o poeta Machado de Assis, “não se salvaria” com
seus três primeiros livros. Só com os poemas de Ocidentais, aos 40 anos, é que
ele revelaria “uma dúzia de poemas que tem a mesma excelente qualidade dos seus
melhores contos e romances".
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