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domingo, 17 de fevereiro de 2013


ESTILO LITERÁRIO DE MACHADO DE ASSIS

É considerado por muitos o maior escritor de todos os tempos e um dos maiores escritores do mundo, enquanto romancista e contista. Suas crônicas não têm o mesmo brilho e seus poemas tem uma diferença curiosa com o restante de sua produção: ao passo que na prosa Machado é contido e elegante, seus poemas são algumas vezes chocantes na crueza dos termos – similar talvez à de Augusto dos Anjos.

O crítico norte-americano Harold Bloom considera Machado de Assis um dos 100 maiores gênios da literatura de todos os tempos (chegando ao ponto de considerá-lo o melhor escritor negro da literatura ocidental), ao lado de clássicos como Dante, Shakespeare e Cervantes.

A obra de Machado de Assis vem sendo estudada por críticos de vários países do mundo, entre eles, Gilsepe Alpi (Itália), Lourdes Andreassi (Portugal), Albert Bagby Jr. (Estados Unidos), Abel Barros Baptista (Portugal), Hennio Morgan Birchal (Brasil), Edoardo Bizarri (Itália), Jean Michel Massa (França), Helen Caldwell (Estados Unidos), John Gledson (Inglaterra), Andrien Delpech (França), Albert Dessau (Alemanha), Paul Dixon (Estados Unidos), Keith Ellis (Estados Unidos), Edith Fowke (Canadá), Anatole France (França), Richard Graham (Estados Unidos), Pierre Hourcade (França), David Jackson (Estados Unidos), Linda Murphy Kelly (Estados Unidos), John C. Kinnear (Estados Unidos), Alfred Mac Adam (Estados Unidos), Victor Orban (França), Houwens Post (Itália), Samuel Putnam (Estados Unidos), John Ryde Schmitt e Tony Tanner (Inglaterra), Jack E. Tomlins (Estados Unidos), Carmelo Virgillo (Estados Unidos), Dieter Woll (Alemanha), e Susan Sontag (Estados Unidos).

O estilo literário de Machado de Assis tem inspirado muitos escritores brasileiros ao longo do tempo e sua obra tem sido adaptada para televisão, o teatro e o cinema. Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes. Suas principais obras foram traduzidas para diversos idiomas e grandes escritores contemporâneos como Salman Rushdie, Cabrera Infante e Carlos Fuentes confessam serem fãs de sua ficção, como também o confessou Woody Allen.

A Academia Brasileira de Letras criou o espaço Machado de Assis, com informações sobre vida e obra do escritor.

Para Manuel Bandeira, o poeta Machado de Assis, “não se salvaria” com seus três primeiros livros. Só com os poemas de Ocidentais, aos 40 anos, é que ele revelaria “uma dúzia de poemas que tem a mesma excelente qualidade dos seus melhores contos e romances".

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