De gente de boa índole, de boa essência,
Não de quem só trás dependência.
De gente simples, sincera, não de quem virá fera.
De gente boa, honesta, solidária, fraterna.
Não de quem não presta, só faz merda.
De gente que ajude, construa, não destrua.
Que comece e conclua.
Que odeie a guerra e ame a paz;
Que some e faça cada vez mais.
De gente pacífica, que deteste violência,
Que não cometa sentença,
Que não cause tanta dependência.
De gente sadia, consciente,
Não de delinqüente que prefere exterminar gente.
Não de quem mata, mas de quem salva.
Não da permissividade, da maldade,
Mas da sabedoria e da bondade.
Não de quem mata, fere, destrói, corrói.
Mas de quem enobrece e constrói.
Não de quem prefere o ódio, o rancor, a violência.
Mas a paz, o amor, a benevolência.
Não do ódio, mas do amor.
Não do gosto amargo, mas do sabor.
Não do faz feio, ridículo.
Mas do belo, do colorido, da cor.
De gente boa, não de quem faz o mal.
De gente humilde e simples,
Não de quem esnoba e quer ser a tal.
De quem transmita o bem, faça favor,
Não de quem gera pavor.
De gente que cative e ame, não de quem difame.
De gente que preserve, proteja,
Não de quem só faz besteira.
Não do abandonado, mas do protegido.
Não do pavor, do medo, do sofrido; mas do abrigo.
Não da inimizade, mas do amigo.
Não do estacionado, mas do ativo.
Não do malfeitor, mas do que evita o conflito.
Não do magoado que só vive ofendendo.
Mas do que transmite a paz e o amor,
Que a cada dia estamos perdendo.
Não de pessoas rancorosas e vingativas;
Não de pessoas desorientadas
Que não iluminam ninguém.
Mas de pessoas amorosas, amigas,
Que cativem todos os dias alguém.
Não de egoístas, mas de altruístas.
Não de agressivos, mas de pacíficos.
Não de omissos, mas de participativos
Que contribuam para um mundo melhor.
Donizete Alves
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