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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A FLOR DO MEU JARDIM


A ideia de não te aceitar no meu sonho faltar
E ter que pra sempre te perder, te esquecer.
De no meu peito sentir um murmúrio sem fim,
Por ter que aceitar as coisas que hão de vir.
De te ver apagar, no meu pedacinho de luz.
Que não me conduz.
De ter que aceitar
Você não mais estar em meu grande sonho.
Que não suponho.
De te ver se afastar e pra sempre se ausentar
Angustiando-me numa dor sem fim.
Pois do que adianta ser jardineiro,
Sem a flor do meu jardim?
A ideia louca de ser flor ao vento,
De te ver partir em momentos
E vaguear também bons tempos que com você vivi.
Tempos e momentos vagos, raros,
Que caminham a um objetivo sem fim.
Onde já não encontro plenitude
Que supere a ausência de um amor tão grande assim.
Pois do que adianta ser jardineiro,
Sem a flor do meu jardim?

Donizete Alves

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